Muitas crianças têm dificuldades para ler, escrever ou realizar outras tarefas relacionadas à aprendizagem em algum momento do período escolar. E pode ser que eles possuam transtornos de aprendizagem.
Nesses casos, a criança (ou jovem) é afetada pelo fato de o cérebro não receber, processar, analisar ou armazenar informações adequadamente.
Mas quais são os principais transtornos de aprendizagem? Confira este nosso novo conteúdo e descubra.
Boa leitura!
Os transtornos de aprendizagem são condições neurológicas que afetam como uma pessoa processa, compreende ou produz informações, dificultando seu desempenho acadêmico e/ou profissional.
É importante conhecer os principais transtornos de aprendizagem e seus sinais, uma vez que, quanto antes ocorrer uma intervenção, melhores serão os resultados no tratamento.
Aproveite e leia também nosso artigo NANE: a escola para jovens com deficiência que prioriza o ritmo de aprendizagem.
A dislexia é um transtorno de aprendizagem que pode afetar a compreensão da leitura e sua velocidade, a ortografia, a escrita e a memória de curto prazo.
Trata-se de uma condição que pode ser diagnosticada em pessoas de todas as idades. Porém, seu diagnóstico acontece, geralmente, na infância, quando a criança começa a aprender a ler e escrever.
No entanto, nem todas as pessoas com dislexia têm os mesmos sintomas e dificuldades. Algumas podem ter mais dificuldade com a leitura, enquanto outras podem ter mais dificuldade com a escrita ou com a compreensão de informações escritas.
A dislexia não tem como causa falta de inteligência ou preguiça e, com o tratamento adequado e o suporte necessário, pessoas com dislexia podem superar suas dificuldades.
A discalculia é um transtorno de aprendizagem que afeta a capacidade de realizar cálculos matemáticos simples ou complexos, compreender conceitos e resolver problemas matemáticos.
Assim como a dislexia, a discalculia é uma condição neurológica e pode ser diagnosticada em pessoas de todas as idades.
As pessoas com discalculia podem ter dificuldades com habilidades básicas de matemática, como contar, adicionar, subtrair, multiplicar e dividir. Podem também ter dificuldades com habilidades mais avançadas, como álgebra, geometria e estatística.
Com tratamento e abordagem adequados, as pessoas com discalculia podem superar todas as suas dificuldades.
E por falar em matemática, leia nosso artigo Como ajudar seu filho com a matemática.
A disortografia é um transtorno de aprendizagem que afeta a habilidade de soletrar corretamente, aplicar as regras gramaticais e escrever frases com clareza e precisão.
As pessoas com disortografia têm essas dificuldades com a escrita devido a problemas na memória visual e na percepção das letras, dificuldades na compreensão das regras ortográficas e gramaticais, ou problemas com a coordenação motora fina que afetam a habilidade de escrever à mão.
Trata-se de uma condição que pode ser diagnosticada em pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em crianças em idade escolar.
Um texto escrito por uma pessoa com disortografia será cheio de erros gramaticais, cometidos repetidamente e isso não tem a ver com as habilidades intelectuais.
A disgrafia se caracteriza pela dificuldade de escrever à mão. E isso pode afetar a legibilidade, a fluência e a habilidade de escrever de forma coerente e organizada.
A criança com disgrafia apresenta dificuldades em converter os sons da linguagem em forma escrita. Assim, é comum escrever as letras ao contrário, ter dificuldade em lembrar como as letras são formadas ou quando usar letras maiúsculas ou minúsculas.
Ela pode ter várias causas, incluindo lesões cerebrais, transtornos do desenvolvimento e deficiências motoras finas.
Seu tratamento pode incluir a utilização de técnicas de escrita específicas, terapia ocupacional e o uso de tecnologia assistiva, como computadores ou tablets, para melhorar a comunicação escrita.
Trata-se de uma condição em que o cérebro tem dificuldade em processar informações sonoras de forma eficiente e precisa.
Pessoas com TPAC podem ter dificuldade em compreender o que estão ouvindo, especialmente em ambientes com ruído ou com várias fontes de som. Eles podem ter dificuldade em seguir instruções verbais, lembrar informações auditivas ou manter a atenção em conversas longas.
O TPAC pode ser congênito ou decorrente de uma lesão cerebral, infecção, trauma ou outros fatores.
Seu tratamento pode incluir o uso de tecnologia assistiva, como fones de ouvido com cancelamento de ruído, terapia de linguagem para desenvolver habilidades de comunicação e treinamento auditivo para melhorar a capacidade de processamento do cérebro.
É importante obter um diagnóstico precoce para o tratamento poder ser iniciado o mais cedo possível, a fim de minimizar os efeitos da condição sobre a vida diária.
O TDAH é um transtorno que faz com que a pessoa tenha dificuldade para se concentrar, prestar atenção e controlar impulsos. Assim, seus principais sintomas são: desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Seu diagnóstico é geralmente na infância. No entanto, pode afetar indivíduos ao longo da vida.
Seu tratamento se dá com medicamentos, terapia comportamental e mudanças no estilo de vida. Seu objetivo é ajudar a pessoa a gerenciar seus sintomas, melhorar seu desempenho acadêmico e profissional e suas habilidades sociais e de relacionamento.
Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com TDAH pode levar uma vida normal e produtiva.
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E para saber mais sobre a nossa escola, leia NANE: a escola para jovens com deficiência que prioriza o ritmo de aprendizagem.