A linguagem que usamos pode moldar percepções, transmitir valores e influenciar como interagimos com o mundo. Assim, a linguagem inclusiva é fundamental para promover a igualdade, o respeito e a sensibilidade em nossa comunicação.
Quer saber mais a respeito? Confira este nosso novo artigo as palavras e expressões que você deve evitar se deseja estabelecer uma comunicação mais empática quando o assunto é inclusão.
Para começar, qualquer menção a situações de deficiências, incapacidades ou quadros patológicos devem ser sem tom de piedade.
A pessoa com deficiência tem nome, sobrenome e precisa ser respeitada.
A expressão pessoa com deficiência é mais adequada, pois não disfarça a existência de uma diferença. É também o termo utilizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pelo Instituto Rodrigo Mendes, referência nesse assunto no Brasil.
Não se refira a uma pessoa com deficiência como deficiente, portador de deficiência ou pessoa com necessidades especiais. Jamais use termos pejorativos, como defeituoso ou inválido. Falar “ele é deficiente, mas é ótimo aluno” denota o preconceito.
Desde a Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual em 2004, deficiência intelectual é a expressão que deve ser usada ao invés de deficiência mental.
Termos como deficiente mental, doente mental, criança excepcional, pessoa com deficiência mental, deficiência mental também são considerados inadequados.
Não use termos que evoquem piedade, tal como “preso à cadeira de rodas”.
Os termos corretos são pessoa em cadeira de rodas ou pessoa que usa cadeira de rodas. Coloquialmente, pode-se falar cadeirante.
É a maneira mais adequada para se referir genericamente aos estudantes com deficiência.
Não fale “aluno normal”, por sugerir que a deficiência é algo anormal. Diga aluno ou pessoa sem deficiência.
Refere-se à perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão.
Quando não souber especificar se é caso de perda total, pouquíssima capacidade de enxergar ou baixa visão, fale pessoa com deficiência visual. Não use deficiente visual.
Já para os casos de cegueira, use cego ou pessoa cega. Nunca use ceguinho.
Quando a deficiência auditiva é total, o correto é surdo ou surdez. Já quando é parcial, use pessoa com deficiência auditiva.
Jamais fale surdinho ou mudinho. O diminutivo denota preconceito.
No mais, não use surdo-mudo. Alguns surdos só não se comunicam pela fala porque não aprenderam a falar como os ouvintes.
Quer saber mais sobre inclusão escolar? Confira nosso artigo Os desafios da inclusão escolar no cotidiano da escola regular.
Ao se referir a alguém que teve poliomelite, você pode usar aquele tem sequelas de poliomielite ou de paralisia infantil.
A paralisa cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. Assim, o adequado é dizer pessoa tem paralisia cerebral.
Geralmente, os próprios autistas preferem o termo pessoa autista. Em outras palavras, é um termo mais ligado aos ideais da neurodiversidade, que é como a maioria dos autistas ativistas se reconhecem e se percebem.
A Lei 9.010/1995 proíbe a utilização do termo lepra e seus derivados em documentos oficiais.
O correto é usar hanseníase, pessoa com hanseníase, doente de hanseníase. Prefira o termo a pessoa com hanseníase ao o hanseniano.
Prefira usar os termos pessoa vivendo com HIV, pessoa soropositiva, pessoa HIV positiva ou pessoa HIV negativa. Nunca use o termo aidético.
Use pessoa com síndrome de Down ou pessoa com Down. Não use também criança ou pessoa excepcional.
Prefira pessoa com epilepsia a epiléptico.
Prefira o termo pessoa com tetraplegia (ou tetraparesia) no lugar de tetraplégico ou o tetraparético.
As palavras que usamos são importantes para promover uma escola inclusiva e amorosa. E, por falar em escola inclusiva, conheça a Escola NANE.
Aqui o ensino é inclusivo e o aprendizado é totalmente personalizado.
Estamos há quase 50 anos prestando serviços na área de educação para crianças e jovens, sempre sob a perspectiva da inclusão.
Acreditamos que aprender é uma aptidão humana e a escola é um espaço privilegiado para que isso aconteça. Por isso, nosso objetivo é proporcionar aos nossos alunos experiências diversas em um ambiente que favorece o desenvolvimento físico, intelectual, psicológico e social.
Preparamos os nossos alunos para a vida por meio de metodologias ativas, onde cada fase de desenvolvimento é respeitada e explorada.
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